top of page

DISCOGRAFIA > NÁ E ZÉ > NÁ OZZETTI E ZÉ MIGUEL WISNIK

MÚSICAS
 

1. Gardênias e Hortências

(Zé Miguel Wisnik sobre poema de Paulo Leminski)

Subir Mais

(Zé Miguel Wisnik e Paulo Leminski)

2. Sim, sei bem

(Zé Miguel Wisnik sobre poema de Fernando Pessoa)

3. Alegre Cigarra

(Zé Miguel Wisnik e Paulo Neves)

4. Miragem

(Zé Miguel Wisnik e Marina Wisnik)

5. Som e Fúria

(Zé Miguel Wisnik e Paulo Neves)

6. Momento Zero

(Zé Miguel Wisnik)

7. Sinal de Batom

(Zé Miguel Wisnik e Alice Ruiz)

8. Noturno do Mangue

(Zé Miguel Wisnik sobre poema de ©Oswald de Andrade)

9. A Olhos Nus

(Zé Miguel Wisnik)

10. Orfeu

(Zé Miguel Wisnik)

11. A Noite

(Zé Miguel Wisnik e Paulo Neves)

12. Sinais de Haikais

(Zé Miguel Wisnik e Paulo Leminski)

13. Tudo vezes dois

(Zé Miguel Wisnik)

14.Louvar

(Zé Miguel Wisnik sobre poema de Cacaso)

 

MÚSICOS

 

Ná Ozzetti
voz
Zé Miguel Wisnik 
piano e voz
Guilherme Kastrup
bateria, percussão, berimbau e MPC

Sérgio Reze 
bateria e gongos melódicos

Marcio Arantes 
baixo synth, guitarras, samplers, vocais, cuatro, shaker, synth, clavinete, piano preparado, pandeirola
Swami Jr.
violão

 

PARTICIPAÇÕES ESPECIAIS

 

Teco Cardoso (flauta), Léa Freire (flauta baixo), Luca Raele (clarinete), Marcelo Jaffé (viola) e Tiago Costa (arranjo de sopros e cordas) em “Sim, Sei Bem”.

Guilherme Held (guitarra) em “Alegre Cigarra”. Alfredo Rezende (erhu) em “Som e Fúria”.

Ivan Sacerdote (clarone), Jean Marques (fagote), André Becker (flauta em sol), João Teoria (flugelhorn), Letieres Leite (arranjo e arregimentação de sopros) em “Noturno do Mangue”.

Marcelo Jeneci (vibrafone) em "Orfeu".

Gui Amabis (sampler) em “Sinais de Haikais”.

 

FICHA TÉCNICA

 

produzido por Marcio Arantes

entre 3 de outubro de 2014 e 2 de fevereiro de 2015

direção artística Ná Ozzetti e Zé Miguel Wisnik

 

gravado no Estúdio Comep (São Paulo) por Gustavo Lenza auxiliar técnico Vanderlei Pena gravações adicionais Silvano Cunha

roadies Fábio Jeneci e Guilherme Diniz

 

gravações adicionais Estúdio Audiorama (SP)

técnicos de gravação Vitor Moraes e Marcio Arantes. Estúdio Salaviva - Espaço Cachuera! (São Paulo) coordenação de estúdio Shen Ribeiro técnico de gravação Carlos (KK) Akamine, auxiliar técnico Sílvio Romualdo. Toca do Tatu (São Paulo) técnico de gravação Guilherme Kastrup. Estúdio Base (Salvador) técnico de gravação Alex Reis, produção local Fabiana Marques. Estúdio Parede-Meia (São Paulo) técnico de gravação Maurício Gargel, auxiliar técnico Carlos Seiti. edições adicionais Fernando Rischbieter

 

mixado no Estúdio La Nave (São Paulo) por Gustavo Lenza

masterizado no Estudio Redtraxx (Miami-EUA) por Felipe Tichauer

 

projeto gráfico Teresa Maita

fotos Luiz Romero e Paulo Pla

tratamento da imagem da capa Rogerio Azevedo

 

uma realização CIRCUS produções

direção geral Guto Ruocco

assistente de administração Ricardo César C. Carneiro

assistente de produção Antônio Marcos Ribeiro Costa

produção executiva Sandra Lacerda e Cristina Maluli

 

AGRADECIMENTOS


Arnaldo Antunes, Blubell, Emerson Martins, Heloisa Aidar, Irmã Eliane, José Luiz da Silva, Laura Vinci, Luana Pavani Bertaco, Luiz Chagas, Luiz Romero, Luiz Tatit, Neco Prates,

Paulo Aliende, Paulo Pla, Ricardo Tifona,

Roberto Vianna do Rego Barros, Sergia Percassi, Sérgio Guerra, Wagner Pallazzi e

Washington Cavalcanti.

*faça o download deste disco no site www.naeze.com.br

 

NÁ E ZÉ por Luiz Tatit

 

Faz exatamente 30 anos que Ná cantou pela primeira vez composições do Zé. Ele se casava em dia de Iemanjá e a cerimônia começava ao som de “Louvar”, música que encerra este álbum. Pouco depois, Zé compõe a comovente “Tudo Vezes Dois” para o show Princesa Encantada que reuniu Ná Ozzetti e Suzana Salles, duas vozes identificadas com os movimentos musicais paulistanos da década de 1980. Não demorou muito, Ná lança seu disco-solo inaugural com nada menos que 4 canções de Zé Miguel Wisnik, entre as quais as belíssimas “A Olhos Nus” e “Orfeu” que, felizmente, renascem neste álbum.
 
Há uma particularidade no repertório que ouvimos aqui. Com exceção das últimas canções citadas e de duas mais recentes, as demais são quase segredos de baú. São pérolas do final do século passado que aos poucos respondem a uma espécie de desafio lírico e emocional: como converter poesia em letra, fazendo vibrar aqui e agora, e para todos, a paixão que permanecia em silêncio na mente e no coração do poeta e de seus leitores? Wisnik a fisga com seu poder melódico. Acha sempre a curva ideal para dizer palavras e frases acostumadas com a introspecção. Faz virar letras – e, portanto, sensíveis canções – os poemas de Fernando Pessoa (“Sim, Sei Bem”), Oswald de Andrade (“Noturno no Mangue”), Cacaso (“Louvar”) e Paulo Leminski (“Gardênias e Hortênsias”). E a experiência prossegue nas criações ombro a ombro com poetas como o próprio Leminski (“Subir Mais” e “Sinais de Haikais”) e outros, em plena atividade, como Alice Ruiz (“Sinal de Batom”), Marina Wisnik (“Miragem”) e Paulo Neves (“Alegre Cigarra”, “Som e Fúria” e “A Noite”). Aliás, é deste último o pensamento que Wisnik gosta de evocar: “a poesia é um chamado, a música uma chama”. Vindo de Paulo Neves, creio que música é o termo genérico para dizer canção.
 
Ao lado do caráter afirmativo das composições aqui reunidas, da opção pelo “sim” num mundo cheio de incertezas, há um fio melódico condutor de doce tristeza de faixa para faixa que precisa de um canto sóbrio que se sirva dessa dor sem cair em pura melancolia. É o que faz Ná Ozzetti, nossa cantora maior, com sua assinatura vocal inconfundível e com o cuidado de sempre. Dá para entender, então, por que tantas canções significativas não encontraram espaço em discos anteriores. Simples, Zé esperava Ná para a gravação definitiva de suas, agora, novas pérolas.

FOTOS

VIDEOS

IMPRENSA

Arquivos de

revistas japonesas:

bottom of page